Todo fim de ano traz aquela conclusão: o que fiz da minha vida amorosa ao longo de 365 dias? Seja para quem está numa relação ou para aquele que procurou uma, o balanço amoroso é importante para avaliarmos erros e acertos em nossa vida afetiva.
Que tal esquecer aquele ex que não sai da cabeça? Ou, quem sabe, se jogar de vez naquela pessoa em que você apostaria todas as suas fichas amorosas? O que vale mesmo é o aprendizado que essas reflexões irão trazer para 2015.
Na opinião da psicóloga Carla Cecarello, o balanço é sempre positivo. “O ideal é que sempre se faça esse balanço. É bom avaliar coisas do tipo como anda sua vida, se você está bem, se a qualidade de vida com a pessoa que está se relacionando é boa. Ou, se estiver em busca de alguém, avaliar o que espera dessa pessoa, quais meus critérios, enfim, esse balanço afetivo é importante fazer sempre”, explica a psicóloga.
Fim de ano é uma época em que as pessoas se colocam mais disponíveis para a reflexão porque há a vontade de recomeçar e fazer diferente junto com o ano que se inicia. Há a fantasia que se um novo ano começa uma vida nova pode começar também. O problema, diz a psicóloga e psicoterapeuta Juliana Bonetti, é que as pessoas costumam voltar o olhar mais para o sofrimento nessa época do ano e se esquecem de considerar o que deu certo afetivamente.
“Muitas vezes, as pessoas voltam o olhar delas apenas para o sofrimento, esquecendo-se de que na vida acontecem coisas boas e ruins. Deve-se levar em consideração também aquilo deu certo”, pondera Juliana. A psicoterapeuta recomenda ainda, nesse balanço, que você imagine o que deseja conquistar afetivamente em 2015 e listar isso.
“Pense nas qualidades tanto externas quanto internas que quer de um parceiro. Aí, a partir daquilo que foi pensado, é válido sentar e escrever todos os tópicos desejados em formato de lista que será guardada e deverá ser lida constantemente durante o ano para que o indivíduo não se esqueça das questões que foram almejadas, e que o mesmo reflita sobre o que tem sido feito por ele para concretizá-las”, aconselha Juliana.
Essas reflexões no final ano podem encabeçar muitas questões como, por exemplo, avaliar como você está se sentindo bem com o tipo de relacionamento que leva hoje, com o tipo de vida afetiva atual ou analisar ainda se está contente com a maneira como busca novos relacionamentos.
“Até que ponto estou feliz? Até que ponto estou bem? A forma como as coisas estão acontecendo caminham de uma forma onde me sinto tranquila? Tenho paz e qualidade de vida na minha vida afetiva? São essas as questões que a pessoa tem que avaliar. Ela não tem que avaliar se está fazendo feliz o outro.
A tendência das pessoas, na maioria das vezes, é olhar o que ela faz para a outra pessoa. É errado. A pessoa deve olhar inicialmente para si mesma”, aconselha Carla Cecarello.
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FONTE : MSN