Home / Destaque / ELEIÇÕES: Guri e Tata são espécies de ” termômetros “da Política. Para onde vão, a vitória acontece

ELEIÇÕES: Guri e Tata são espécies de ” termômetros “da Política. Para onde vão, a vitória acontece

Por: Flávio Jardim, 01/09/2022.

PESQUEIRA (PE) – “Tudo que eles tocam se elege”, “Parece que sentem o cheiro da vitória”, “São termômetros de eleições certas” e “A vocação da política está no sangue”.
Todas essas afirmações acima foram dadas por experientes políticos e se referem aos irmãos Edson Vieira (Tata) e Osmano Vieira (Guri), que além de empresários pesqueirenses, são amantes da política, respiram conjunções partidárias e não “dormem em serviço”.
A dupla se tornou um balcão de conselhos, sempre prontos a ajudar os candidatos. Claro, têm preferência política, mas estão ligados 24h no panorama político nacional, estadual, regional e municipal.


Artífices de várias candidaturas ao Legislativo e ao Executivo não só de Pesqueira, mas de várias cidades do Agreste de Pernambuco, Guri e Tata são experts em acordo políticos.
Os palpites e sugestões de Tata e Guri são sempre ouvidos devido à experiência gigantesca que carregam. “Esses palpites sempre dão certo e chegam muito perto do resultado oficial”, diz um político de Pesqueira.
As previsões de Tata e Guri são ouvidas e seguidas por muitos. Até adversários momentâneos ouvem a dupla. Num breve apanhado da política da região agreste, comprova-se que as “indicações” de Tata e Guri sempre se reverteram em vitórias nas urnas.
Até as derrotas previstas por Guri e Tata se comprovaram, a exemplo das eleições de 2020, onde dois candidatos à reeleição no cargo de prefeito de cidades da região não lograram êxito.

LÓGICA

 Em um ano eleitoral, debater política é a ordem do dia. Ainda mais em Pesqueira, que terá uma eleição histórica. O município pode ser um dos únicos do país a eleger, no dia 30 de outubro (Segundo Turno), o Presidente da República, o Governador (a) e Prefeito. 
 Claro, caso as eleições de Presidente e Governador se estendam para o segundo turno. A cidade vai escolher o prefeito também por força de uma eleição suplementar, marcada exatamente para o dia 30 de outubro, ou seja, data do segundo turno.  
 Tata e Guri usam a lógica eleitoral, a composição dos partidos e federações e o carisma dos candidatos para preverem os resultados. Mas, qualquer cidadão atualmente se vê em uma rodinha de amigos debatendo de forma saudável a política.
Segundo uma reportagem sobre o tema, que ouviu o cientista político Pedro Mundim, que ministra o curso “Entenda a Lógica do Voto” do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), pode-se explicar o que é e como funciona o que se convencionou chamar de “Ciência do Voto”.
 “Longe de ser um conhecimento hermético e inacessível, é um conjunto de conhecimentos sobre o próprio cidadão e a sociedade em que vivemos”, revela Mundim. A matéria diz que “É um campo do conhecimento que, se for tentar traçar as origens, vai remontar aos anos 40 do século passado. Muita coisa foi produzida sobre isso que estamos chamando de ciência do voto, com diferentes tipos de modelos explicativos”, afirma Mundim. 
 Esses “modelos” nada mais são do que os elementos que compõem nossa vida: a realidade social, econômica, emocional, racional e até psicológica. Tudo junto, forma um pensamento que serve para orientar qualquer análise sobre o comportamento do voto.
 Segundo ele, “as teorias que estão dentro disso que chamamos de ciência do voto já conseguiram identificar certas características que, independentemente da localidade do indivíduo, vão ser capazes de prever como ele vai se comportar em diferentes eleições”. 
 Depende por exemplo, do lugar ou do tipo de eleição que está sendo disputada. Pode ser local, regional ou nacional; para prefeito, governador ou presidente.
 Essa reportagem tem o intuito apenas de enriquecer um bate-papo que, feito com informação e conhecimento, pode contribui para conhecer melhor o povo, suas necessidades e os desafios que política tem para resolvê-los.
Em Pernambuco, um vereador por 10 mandatos, Liberato Costa Júnior, tinha um "instituto de pesquisas" nada oficial em sua própria casa. Jornalistas pernambucanos apelidaram o sistema do e vereador de “Dataliba”, cuja margem de acerto era incrível. Era, porque o vereador morreu em 2016, aos 97 anos.
 Liberato foi deputado estadual, teve dez mandatos como vereador do Recife e assumiu o cargo de prefeito do Recife como presidente da Câmara algumas vezes. Ele ia falando com vereadores, prefeitos, com gente que gosta de política como ele que apura os dados. 
 Ele saia perguntando quem está com mais ou menos popularidade, com dinheiro para fazer campanha, quem tem parentesco com outros políticos e acertava quase tudo.
 Tata e Guri, de Pesqueira, utilizam a matemática partidária e a lógica para fazer previsões. Já pensou se eles criam o DataTata ou o Guribope?

Deixe seu Comentário

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*

Scroll To Top