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Atos pela Petrobras reúnem milhares em 24 estados e no DF

 

13/03/2015 

Segundo a polícia, 33 mil participaram; para organizadores, foram 175 mil.
Manifestações defenderam a Petrobras, direitos trabalhistas e reformas.

Do G1, em São Paulo

Protestos em defesa da Petrobras e a favor do governo Dilma Rousseff reuniram, nesta sexta-feira (13), 33 mil pessoas, segundo as autoridades policiais, e 175 mil, segundo organizadores (veja mapa).

Os manifestantes, que foram convocados por centrais sindicais e outras entidades, também reivindicaram direitos dos trabalhadores, reforma agrária e reforma política.

Os atos foram pacíficos e nenhum incidente grave foi registrado.

Em São Paulo, ato na Avenida Paulista reuniu 12 mil segundo a PM e 100 mil segundo a CUT. No Centro do Rio, foram entre 1.000 e 1.500 pessoas, de acordo com a polícia, e 5.000, de acordo com a CUT.

Veja como foi a cobertura em tempo real do G1 dos protestos no país

Confira a seguir o que ocorreu em cada estado:

ACRE
PARTICIPANTES: 1
COMO FOI: Uma pessoa com um carro de som fez um discurso e distribuiu panfletos na capital Rio Branco.


 Mil pessoas protestam nas ruas de Maceió, segundo a PM. (Foto: Carolina Sanches/G1)Mil pessoas protestam nas ruas de Maceió
(Foto: Carolina Sanches/G1)

ALAGOAS
PARTICIPANTES: 1.000, segundo a PM e organizadores.
COMO FOI: manifestantes percorreram as ruas de Maceió, partindo da Praça Sinimbu em direção à Assembleia Legislativa (ALE), na Praça Dom Pedro II. Durante o protesto em Maceió, integrantes dos diversos movimentos sociais e sindicais manifestavam apoio à presidente Dilma. Alguns levavam faixas, vestiam camisetas com a imagem dela e gritavam palavras de ordem como ” não vamos aceitar nenhum golpe contra Dilma”.


Integrantes da Central Única dos Trabalhadores se concentram para a caminhada até a orla de Macapá (Foto: Cassio Albuquerque/G1)Manifestantes se concentram para caminhada
em Macapá (Foto: Cassio Albuquerque/G1)

AMAPÁ
PARTICIPANTES: 100, segundo a CUT; 60, segundo a PM.
COMO FOI: manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá. Por causa da chuva, o grupo se protegeu em tendas montadas na praça. Uma caminhada que seguiria até o Parque do Forte, na orla de Macapá, foi cancelada, e o ato continuou na Praça da Bandeira até por volta do meio-dia. A Polícia Militar acompanhou a movimentação com cerca de 60 homens.


Protesto teve início por volta das 16h desta sexta-feira (13) (Foto: Reprodção/TV Amazonas)Protesto teve início por volta das 16h (Foto:
Reprodução/TV Amazonas)

AMAZONAS
PARTICIPANTES: 2.500, segundo os organizadores; 1.000, de acordo com a PM.
COMO FOI: Movimentos sociais e grupos civis realizam ato público nesta sexta-feira (13), no Centro de Manaus. Segundo participantes, a manifestação contou com militantes pró-Dilma e pró-Petrobrás, grupos que lutam pelos direitos da mulher e pessoas contra a corrupção e em favor da punição de envolvidos na Operação Lava-Jato. O protesto integra o Dia Nacional de Luta. No fim da tarde, na Avenida 7 de Setembro. A Força Tática da Polícia Militar informou que cerca de mil pessoas participaram do movimento.


Cartaz com a frase 'Dilma, Constituinte para fazer a Reforma Política' é visto durante ato em Salvador (BA) em apoio à Petrobras (Foto: Romildo de Jesus/Futura Press/Estadão Conteúdo)Cartaz com a frase ‘Dilma, Constituinte para fazer a
Reforma Política’ é visto em ato em Salvador (Foto:
Romildo de Jesus/Futura Press/Estadão Conteúdo)

BAHIA

Primeiro protesto
PARTICIPANTES: 3.000 pessoas, segundo a Sindipetro; 600 a 800 pessoas, segundo a PM.
COMO FOI: o protesto em Salvadorcomeçou por das 7h e terminou às 11h. Os manifestantes se concentraram na frente da sede da Petrobras, no bairro do Itaigara.

Em discurso, a deputada federal Moema Gramacho, do PT, aproveitou a mobilização para afirmar que as manifestações em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseffrefletem uma atitude golpista e tentativa da criação do 3º turno, que afronta a soberania nacional.

Marcha das mulheres
PARTICIPANTES: 1.200, segundo a PM.
COMO FOI: começou em Salvador, por volta das 16h30, a Marcha das Mulheres, no bairro do Campo Grande. A caminhada terminou às 18h15. O evento é anual, mas as frentes sindicais da Bahia também participaram e aproveitaram para pedir a reforma reforma política e defender a Petrobras. “Os brasileiros escolheram Dilma, e estamos aqui na luta contra um golpe que estão tentando dar na democracia”, disseram Desirrer Ramos e Lígia Leal no ato.


Manifestação em Fortaleza (Foto: G1)Manifestação em Fortaleza (Foto: G1)

CEARÁ
PARTICIPANTES: 500, segundo a CUT e a PM.
COMO FOI: representantes de pelo menos 26 entidades participaram do ato. A concentração começou às 8h, na Praça da Imprensa, no Bairro Aldeota, em Fortaleza O grupo seguiu para a Assembleia Legislativa por volta das 10h50 e encerrou o ato por volta das 12h.

 


Manifestantes acendem sinalizadores na Rodoviária de Brasília (Foto: Henrique Arcoverde/G1)Manifestantes acendem sinalizadores na Rodoviária
de Brasília (Foto: Henrique Arcoverde/G1)

DISTRITO FEDERAL
PARTICIPANTES: 5.000, segundo a CUT; 600, segundo a PM.
COMO FOI: por volta das 15h30, integrantes da CUT começaram a se concentrar no Conic, centro comercial na área central de Brasília. O grupo partiu para a rodoviária da capital federal, onde realiza um ato.

A aposentada Claudia Castro, que representa o “Revoltados Online” em Brasília, disse que o grupo optou por mudar de estratégia ao saber que um grupo pró-PT também realiza um ato na capital. “Vamos evitar todo e qualquer confronto. Não vamos passar por onde eles estão”, disse ela.


Manifestação no Espírito Santo (Foto: Naiara Arpini/ G1)Manifestação no Espírito Santo
(Foto: Naiara Arpini/ G1)

ESPÍRITO SANTO
PARTICIPANTES: ainda não informado.
COMO FOI: grupos que participam do “Ato Nacional em Defesa da Petrobras e da Democracia no Brasil” já estão concentrados em frente à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Por volta das 18h20, os manifestantes chegaram ao prédio da sede administrativa da estatal, em Vitória. No local, eles se reuniram, gritaram palavras de ordem e entoaram o hino nacional.


Manifestantes se reúnem na Praça Cívica, no Centro de Goiânia (Foto: Luísa Gomes/G1)Manifestantes reunidos na Praça Cívica,
no Centro de Goiânia (Foto: Luísa Gomes/G1)

GOIÁS
PARTICIPANTES: 300 pessoas, segundo CUT e PM.
COMO FOI: a concentração começou às 10h, na Praça Cívica, no Centro de Goiânia. O grupo seguiu em passeata, e o ato terminou às 12h20 de forma pacífica.

“Nós não vamos aceitar vender a Petrobras a preço de banana, que é esse o propósito dessa queimação contínua. Uma coisa é combater a corrupção, outra é querer tirar a Petrobras das mãos dos brasileiros”, disse Bia de Lima, presidente da CUT Goiás.

Débora Evelyn, da União Nacional dos Estudantes (UNE), falou sobre reforma política. “A gente sabe que existe uma crise econômica e uma crise política no Brasil, mas para resolver esses problemas, só com reformas estruturais”, afirmou.


Central Única dos Trabalhadores realiza panfletagem em São Luís (Foto: Lucas Vieira/G1)Central Única dos Trabalhadores fez panfletagem
em São Luís (Foto: Lucas Vieira/G1)

MARANHÃO
PARTICIPANTES: 2.500, segundo a CUT; 200, segundo a PM
COMO FOI: O movimento, convocado por centrais sindicais e outras entidades, começou às 15h e terminou por volta de 17h40. Os manifestantes se concentraram na Praça João Lisboa e seguiram em passeata pela Rua Grande até a chegada ao “Canto da Viração”, na esquina da Praça Deodoro e da Rua do Passeio. A manifestação foi pacífica. Não havia policiamento no local.

Durante a manhã, um grupo fez uma panfletagem por três horas na Praça Deodoro, Centro de São Luís. A ação começou às 7h e terminou às 10h. O objetivo era mobilizar mais pessoas para uma manifestação que deve acontecer às 15h na Praça João Lisboa.


Manifestantes fazem ato em favor da Petrobras em Cuiabá (Foto: Nathália Lorentz/ G1)Manifestantes fazem ato em favor da Petrobras
em Cuiabá (Foto: Nathália Lorentz/ G1)

MATO GROSSO
PARTICIPANTES: 350, segundo a PM
COMO FOI: um grupo se reuniu na Praça da República, em Cuiabá, e saiu em caminhada pelas ruas do Centro da cidade.

Durante a passeata, alguns manifestantes fizeram discursos em defesa da presidente Dilma Roussef. Gilmar Soares Ferreira, representante do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), disse que a luta é pela reforma política, mas não contra a presdiente.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Estudantes (AME), Daniel Vitor Pereira, disse que os estudantes cobram a democracia e a reforma política. “O movimento estudantil acha importante se inserir junto aos movimentos sociais para esta luta”, disse.


Passeata pelas ruas de Campo Grande (Foto: Nadyenka Castro/ G1 MS)Passeata pelas ruas de Campo Grande
(Foto: Nadyenka Castro/ G1 MS)

MATO GROSSO DO SUL
PARTICIPANTES: 4.000, segundo a CUT; 1.800, segundo a PM.
COMO FOI: em Campo Grande, o grupo saiu da praça do Rádio Clube na pela rua Padre João Crippa e desceu a avenida Afonso Pena, uma das principais da cidade.

Durante a caminhada, representantes das entidades defenderam o governo. “Estamos aqui em defesa da democracia, a maioria decidiu pela continuação do governo”, afirmou Roberto Botareli, presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems).

Dez indígenas da aldeia urbana Água Bonita, da capital sul-mato-grossense, também protestam pela regularização da área. Segundo Alexandre Arevalo, representante do grupo, eles querem melhorias nas casas. “Hoje vivemos em barracos. Queremos a construção de nossas casas”, afirmou.

 

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