3/05/2015
Polícia acredita que não há motivação política, mas não descarta hipótese.
Delegado destaca que o caso está muito recente para ser detalhado.
suspeitas (Foto: Reprodução/ TSE)
O vereador Reginaldo Falcão da Silva, morto a tiros próximo à prefeitura, era investigado por ter supostamente participado de homicídios em São João, onde atuava, e em Garanhuns, ambos municípios do Agreste Meridional pernambucano. A Polícia Civil acredita que não houve motivação política, mas a hipótese não é descartada.
Responsável pelo caso, o delegado Alysson Câmara destacou nesta quarta-feira (13) a fragilidade do que pôde apurar até então. “A priori, nós não podemos afirmar qual seria a motivação porque as investigações estão se iniciando, estamos nas fases preliminares. Nós temos algumas linhas, mas é muito prematuro neste momento revelar, pode atrapalhar as investigações”.
Entenda o caso
O edil foi assassinado nesta terça-feira. Ele saiu da Secretaria Municipal de Educação de São João e, quando chegava perto da prefeitura, na Rua Augusto Peixoto, foi alvo de tiros. A Polícia Militar comunicou que duas pessoas em um carro são as suspeitas de cometer o crime.
Conhecido como “Galo”, o parlamentar era filiado ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), possuía curso superior e tinha 44 anos. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma certidão de 2012 indica que não havia registros de antecedentes criminais sobre ele na Justiça Federal de primeira instância. O documento, porém, não abrange Juizados Especiais Cíveis.