A Rede surge como um partido de oposição em meio a uma intensa crise política e a um forte debate sobre eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Mas o novo partido não deve reforçar o movimento pelo afastamento da presidente. Maria Silva já declarou que não há fato definido que justique um eventual impedimento da presidente da República.
Pouco antes do início da sessão do TSE, o deputado Miro Teixeira, disse que a Rede nâo endossa o impeachment.
— A questão do impeachment já foi avaliada. Não há causa para o pedido de impeachment — disse.
Miro se elegeu pelo PROS do Rio de Janeiro, mas é um dos fundadores da Rede. Marina disse que a prioridade agora é organizar a Rede e buscar a renovação da política no país.
— Agora é a consolidação do partido. Nosso partido está fincado num programa. Na defesa do desenvolvimento sustentável, na renovação política, na melhoria da qualidade das instituições e da representação política, debate, enfim, da atualização da política, que hoje está esgotada — disse Marina ao GLOBO.