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Jucazinho está no ‘menor percentual da vida útil’, diz gerente da Compesa

26/10/2015 

Obra emergencial vai tentar captar água do volume morto da barragem.
Abastecimento em doze municípios foi suspenso e será feito por carros-pipa.

Do G1 Caruaru

Barragem de Jucazinho está no volume morto, com 2,5% da capacidade total (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)Barragem de Jucazinho está com 2,5% da capacidade total (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)

“A gente chegou no percentual menor de toda a vida útil da barragem [de Jucazinho]”, afirma a gerente regional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Nyadja Menezes. Em entrevista ao ABTV 1ª edição nesta segunda-feira (26) ela disse que a capacidade da barragem, localizada em Surubim, no Agreste do estado, está em 2,5% do total. Dos 327 milhões de metros cúbicos que o reservatório comporta, atualmente há apenas oito milhões.

A gestora explicou que Jucazinho está no volume morto, por isso será feita uma obra emergencial para que a água possa ser utilizada. “Nosso intuito é retirar essa água. Da forma que está a gente não teria condições nenhuma de tirar água desse volume morto. E daí a importância de executar essa obra emergencial para possibilitar que essas doze localidades possam voltar a ser atendidas pela barragem”, explicou.

O líquido será retirado do local por meio de uma bomba submersa, segundo informou a assessoria da Compesa. Enquanto a obra não é concluída, a água chegará aos municípios por meio de carros-pipa. Os doze municípios que são abastecidos pela barragem estão com o fornecimento de água suspenso por conta da obra de captação do volume morto – o abastecimento foi interrompido no sábado (24) e seguirá por quinze dias.

A gerente da Companhia afirmou que “vai criar uma estratégia operacional  para que a localidade seja atendida [com carros-pipa] sem precisar a população ir na Compesa”. Ela explicou que a suspensão do abastecimento vai durar até a conclusão da obra emergencial e, em seguida, será divulgado um novo calendário de fornecimento de água.

O uso do volume morto vai permitir que a retirada de água seja mantida por mais quatro ou cinco meses – dentro do esquema de rodízio atual – para as 12 cidades envolvidas: Cumaru, Passira,Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama, além do distrito de Ameixas. Caruaru, também no Agreste, continua sendo atendida pela barragem do Prata, enquanto Gravatá e Bezerros, pelos reservatórios de Brejinho, Cliper, Vertentes e Brejão.

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