Terroristas gritavam contra a intervenção na Síria
Dentre os diversos pontos atacados nesta sexta-feira, o atentado mais letal ocorreu na casa de show Bataclan, localizada no 11º distrito, na região central de Paris.
Atiradores tomaram o local e abriram fogo contra o público, matando pelo menos 80 pessoas.
Outras pessoas foram mortas em um suposto ataque suicida no Stade de France e em ataques em bares e restaurantes no centro da capital francesa.
Autoridades francesas informaram que oito dos atiradores morreram. Sete deles seriam homens-bomba.
Pelo menos 200 pessoas ficaram feridas – 80 em estado grave.
Ao menos cinco locais foram alvo de ataques em Paris.
Na principal medida, o governo francês declarou estado nacional de emergência e fechou suas fronteiras.
O controle das fronteiras na zona Schengen – acordo que prevê livre circulação entre os países signatários – pode, em teoria, ser alterado em situações emergenciais.
Moradores e turistas foram orientados a não sair às ruas e mais de 1.500 militares estão sendo espalhados pela cidade.
Um promotor de Paris afirmou que cúmplices dos autores dos ataques ainda podem estar à solta, reporta a agência de notícias France Presse.
Ainda não há detalhes sobre os atiradores e, até a madrugada deste sábado, nenhum grupo havia reivindicado a autoria do ataque.
O apresentador de rádio Pierre Janaszak disse à agência de notícias France Presse que os atiradores da casa de shows disseram aos reféns: “É culpa de Hollande, é culpa do seu presidente, ele não deveria ter intervindo na Síria”.
Outras testemunhas, no entanto, afirmaram que os atiradores estavam em silêncio.
Autoridades em Paris afirmaram que oito autores do ataque estão mortos:
Mas os franceses alertaram para o fato de que seus cúmplices ainda podem estar à solta, segundo a agência de notícias France Presse.