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Segundo a consultoria, ela precisaria obter somente 89 votos (o equivalente a 61%) das bancadas do PP, PR, PSD e PRB. Juntas, as siglas possuem 144 representantes na Câmara.
“Partindo do pressuposto de que o governo também conta com os votos do PT, PCdoB, PSL, PROS e PSOL, a presidente parte de 83 votos contrários à continuidade do processo de seu impedimento”.
Em outros termos, na visão da consultoria, mesmo que não consiga nenhum voto do PMDB ou dos chamados partidos nanicos, Dilma já teria um número suficiente de apoio para barrar o impeachment.
Mesmo assim, afirma o relatório, “é razoável considerar que um grupo expressivo de parlamentares de partidos de oposição, especialmente do PMDB, votará a favor do governo”.
Soma-se a também, o fato de que cada falta e abstenção somam pontos a favor da petista.
Com isso em mente, a conclusão da consultoria é que Dilma deve sobreviver ao impeachment. “Hoje, as maiores chances são de que o governo conseguirá impedir o avanço do processo na Câmara dos Deputados”, afirma o texto.
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