Uma rara e valiosa carta de Cristóvão Colombo, impressa em 1493 e roubada há mais de uma década da Biblioteca da Catalunha, foi devolvida pelos Estados Unidos à Espanha após uma investigação de sete anos que a encontrou no Brasil.
A impressão da carta do italiano Colombo, na qual o “descobridor” da América descreve à coroa espanhola os resultados de sua primeira expedição, foi vendida várias vezes após ser roubada em 2004 ou 2005, a última vez por mais de um milhão de dólares a um colecionador no Brasil, informou o departamento de Justiça americano em um comunicado.
O documento fazia parte da coleção da Biblioteca da Catalunha desde 1918. Foi impresso em Roma por Stephan Plannck em 1493 e se conservam apenas 16 exemplares destas cartas em todo o mundo.
“Estamos realmente honrados de retornar este documento historicamente importante à Espanha, seu verdadeiro proprietário”, disse o procurador David Weiss após sua entrega ao embaixador da Espanha em Washington DC, Pedro Morenés.
Na carta, Colombo narra o início de sua expedição financiada pela rainha Isabel a Católica após sua partida do Puerto de Palos em agosto de 1492, e tudo que aconteceu na busca das Índias até sua chegada a Lisboa em março de 1493, e dez dias depois a Espanha, acreditando ainda que havia chegado às Índias Orientais.
Tudo começou em 2011, quando a procuradoria de Delaware e a polícia aduaneira receberam uma pista: vários documentos do século XV teriam sido roubados de bibliotecas europeias e substituídos por cópias, sem o conhecimento de bibliotecários ou da polícia desses países.
Uma investigação de sete anos que envolveu as autoridades de Espanha, França e Brasil determinou que a carta roubada de Colombo foi vendida em novembro de 2005 por 600 mil euros (708 mil dólares) por dois livreiros italianos.
Após ficar sabendo que duas impressões à mão da mesma carta tinham sido roubadas e substituídas por cópias em bibliotecas de Florença e do Vaticano, em 2012 um especialista e um policial americano visitaram a Biblioteca da Catalunha em Barcelona e determinaram que a versão da carta de Colombo em sua posse era falsa.
Em março de 2013, as autoridades descobriram que a impressão à mão da carta de Colombo tinha sido revendida pela última vez em junho de 2011 por 900 mil euros (1,062 milhão de dólares no câmbio atual).
Após extensas negociações, a pessoa em posse da carta no Brasil concordou em entregá-la em 2014 a agentes da unidade de investigações da polícia aduaneira.
As autoridades continuam investigando, mas ainda não houve prisões.
Tudo começou em 2011, quando a procuradoria de Delaware e a polícia aduaneira receberam uma pista: vários documentos do século XV teriam sido roubados de bibliotecas europeias e substituídos por cópias, sem o conhecimento de bibliotecários ou da polícia desses países.
Uma investigação de sete anos que envolveu as autoridades de Espanha, França e Brasil determinou que a carta roubada de Colombo foi vendida em novembro de 2005 por 600 mil euros (708 mil dólares) por dois livreiros italianos.
Após ficar sabendo que duas impressões à mão da mesma carta tinham sido roubadas e substituídas por cópias em bibliotecas de Florença e do Vaticano, em 2012 um especialista e um policial americano visitaram a Biblioteca da Catalunha em Barcelona e determinaram que a versão da carta de Colombo em sua posse era falsa.
Em março de 2013, as autoridades descobriram que a impressão à mão da carta de Colombo tinha sido revendida pela última vez em junho de 2011 por 900 mil euros (1,062 milhão de dólares no câmbio atual).
Após extensas negociações, a pessoa em posse da carta no Brasil concordou em entregá-la em 2014 a agentes da unidade de investigações da polícia aduaneira.
As autoridades continuam investigando, mas ainda não houve prisões.
Do encart para o ppesqueirafuxico.com,08/06/2018.