Home / Destaque / (Notícia Péssima!) O maior Aumento de Gás do País (no mês da Copa) é registrado no DF, nesta quinta-feira(05) véspera de mais um passo da nossa Seleção! (Veja Matéria do G1.globo.com!)

(Notícia Péssima!) O maior Aumento de Gás do País (no mês da Copa) é registrado no DF, nesta quinta-feira(05) véspera de mais um passo da nossa Seleção! (Veja Matéria do G1.globo.com!)

DF registra maior aumento do país no preço do gás de cozinha, um mês após greve dos caminhoneiros

Valor médio do botijão subiu 7,41% e atingiu R$ 73,93, segundo a ANP. Produto chega a R$ 85.


Por Vinicius Cassela, TV Globo

 

Botijões de gás enfileirados em depósito em Brasília (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)Botijões de gás enfileirados em depósito em Brasília (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)

Botijões de gás enfileirados em depósito em Brasília (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)

Exatamente um mês após o fim da greve dos caminhoneiros, o preço do botijão de gás de cozinha (GLP) vendido nas lojas do Distrito Federal cresceu 7,41% no comparativo com a semana anterior à greve e atingiu o preço médio de R$ 73,93. O aumento foi de R$ 5,10 neste período.

Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em levantamento semanal de preços. Os valores se referem à última semana de junho. O aumento colocou o DF na liderança das unidades federativas com maiores aumentos no preço do gás no país.

Variação do preço do gás de cozinha na greve dos caminhoneiros
(Aumento em %)
Variação (%)7,417,416,936,935,415,414,534,534,44,4DFBAPBMGMS02468
Fonte: Agência Nacional do Petróleo

Com a subida, o botijão pode ser encontrado por até R$ 85 nas revendedoras da cidade. O valor mínimo, de R$ 70, é o quinto mais caro do Brasil.

O valor médio do produto no país é de R$ 68,28, tornando o botijão do DF o 10º mais caro do país.

Reabastecimento

Durante a greve dos caminhoneiros, a cidade ficou desabastecida de gás de cozinha, pois os caminhões que traziam os produtos eram barrados nas rodovias federais que chegam ao DF.

De acordo com Sérgio Costa, presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do Distrito Federal (Sindvargas), outro ponto que ajudou no desabastecimento da capital foi o fato de alguns moradores terem começado a armazenar muitos botijões, devido à insegurança de novos desabastecimentos.

Funcionário de distribuidora de GLP em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)Funcionário de distribuidora de GLP em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)

Funcionário de distribuidora de GLP em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)

Nas distribuidoras

O preço do gás vendido nas distribuidoras também aumentou. Antes da greve dos caminhoneiros, o gás era vendido, em média, por R$ 53,66. Agora, os comerciantes têm de pagar R$ 63,21 – um aumento de R$ 9,55, o equivalente a 17,81%, o maior porcentual registrado no país.

A alta nas distribuidoras vai na contramão da variação média nacional, que registrou queda de R$ 0,44.

Gasolina

O preço da gasolina também aumentou entre a semana anterior à greve dos caminhoneiros e a última semana de junho. O combustível, que antes era comprado em média por R$ 4,24, hoje é encontrado a R$ 4,43 – aumento de R$ 0,19 (4,53%).

No início de junho, postos de gasolina registravam filas quilométricas no Distrito Federal (Foto: Brena Silva/G1)No início de junho, postos de gasolina registravam filas quilométricas no Distrito Federal (Foto: Brena Silva/G1)

No início de junho, postos de gasolina registravam filas quilométricas no Distrito Federal (Foto: Brena Silva/G1)

Com esse preço médio, o Distrito Federal comercializa a 10ª gasolina mais barata do país. Ainda de acordo com a ANP, o combustível mais em conta podia ser encontrado por R$ 4,19 e o mais caro, por R$ 4,89.

O aumento no preço do combustível nos postos, entretanto, não foi motivado pelo valor cobrado pelas distribuidoras. No mesmo período, o valor aumentou R$ 0,04 (1,01%).

Diesel

Apesar de o governo federal afirmar que o preço do diesel cairia R$ 0,46, não foi isso que a ANP constatou. No mesmo período, o valor do combustível reduziu, em média, R$ 0,44 (11,17%), chegando a R$ 3,51. O DF foi a segunda unidade federativa com a maior queda no preço do combustível, perdendo apenas para o Amapá, com R$ 0,45.

Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.

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