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MPF oferece denúncia à Justiça contra envolvidos em garimpo ilegal no Sertão

PF prendeu vice-prefeito de Serrita e três PMs em operação contra garimpo ilegal, em 2020.

Por G1 Caruaru

29/01/2021 07h47  Atualizado há 2 dias


Garimpo ilegal era feito no Sertão de Pernambuco, segundo PF — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Garimpo ilegal era feito no Sertão de Pernambuco, segundo PF — Foto: Polícia Federal/Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia à Justiça Federal contra 14 pessoas envolvidas em um garimpo ilegal na zona rural de Verdejante e Serrita, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o MPF, as apurações indicaram a prática de crimes ambientais, usurpação de patrimônio da União, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Esta denúncia é a primeira no âmbito da Operação Frígia, que deflagrada em conjunto com a Polícia Federal (PF) em outubro de 2020. Entre os denunciados, estão o ex-vice-prefeito de Serrita e três policiais militares.

O MPF informou que “a denúncia destaca que o grupo se vale do aparato estatal para a prática criminosa, uma vez que também conta com mais dois policiais militares e um permissionário de casa lotérica, que seria responsável pela operação financeira das atividades”. Os policiais militares, segundo o Ministério, se aproveitavam dos cargos que exerciam para coagir testemunhas.

PF prende 10 suspeitos de atuar em garimpo ilegal em Pernambuco
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PF prende 10 suspeitos de atuar em garimpo ilegal em Pernambuco

As apurações indicaram que os denunciados realizam desde a extração da pedra bruta até a venda do produto a receptadores no Recife e em Juazeiro do Norte, no Ceará. A extração dos minérios ocorria em área de propriedade da União, no Açude Algodões, empreendimento construído pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), local vizinho a propriedades dos denunciados.

O MPF ainda reforçou que, mesmo com as prisões em flagrante que ocorreram durante as investigações, o grupo não parou com as atividades de garimpo ilegal. “Além disso, a exploração do minério, realizada de forma arcaica pelos envolvidos, traz risco de vida e à segurança física dos trabalhadores braçais, uma vez que, além de trabalharem sem equipamentos de proteção individual e coletiva, a qualquer momento pode ocorrer um desmoronamento”,

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