Carta ao Dr. Ciro de Brito Miranda, presidente da Executiva Municipal do Partido Democrático Trabalhista – PDT, partido político criado pelo saudoso e honrado Dr. Leonel de Moura Brizola, ou simplesmente, Dr. Brizola.
> Meu caro Dr. Ciro, parabéns pela posição ao sugerir o afastamento do ex-ministro do Trabalho, ex-deputado CARLOS LUPI, e Presidente Nacional do PDT (seu partido, sendo você Presidente do PDT DE PESQUEIRA), dos quadros do Partido Democrático Trabalhista.
Aprofundei uma análise sobre o assunto, postado por você, através de vários sites, inclusive os comentários, destaques para os postados por ZÉ IVANDRO, por sinal pesqueirense, que reside em Paulo Afonso, no Estado da Bahia, a quem não conheço, mesmo sendo pesqueirense, e se o conheço dele não lembro.
TRANSCRIÇÃO DA SUA POSTAGEM, COM A QUAL CONDORDO:
Ciro Brito Miranda – “As revistas “VEJA E ISTOÉ” publicaram, nas últimas edições, matérias que acusam o presidente nacional do PDT (meu partido) de corrupção. Como membro e presidente local sugiro o afastamento de Lupi, pelo conselho de ética ou por renúncia do próprio, até apuração das denúncias. Não é admissível, numa democracia ou partido sério, a permanência de pessoas suspeitas de corrupção na direção de qualquer entidade. Seria um bom exemplo para o Brasil.”
É verdadeiro esse seu posicionamento, mais ainda se Ele, por si se afastasse, ou por decisão a tomada pelo Conselho de Ética, até provar a sua “inocência”, na qual não acredito..
É verdade que o PDT, criado por Dr. Brizola, está com o seu nome quase que enterrado na Lama, em razão da “esperteza” de “notáveis” “políticos” da “qualidade” de um LUPI, ontem dono de uma simples banca de revista, hoje um homem que ostenta riquezas, traindo a memória do Dr. Brizola, que morreu pobre e honrado,
Mas, o fato é que o LUPI tem o PDT como de sua propriedade, com a mais efetiva resistência do deputado Brizola Neto, que tem se nos apresentado (até quando Eu não sei, já que Brasil é “brasil”), como um político que honra os tradições do avô e o nome que carrega (Brizola), pautando o exercício do seu mandato pelos retilíneos caminhos trilhados por Dr. Leonel Brizola.
Mas, o LUPI não é exceção à regra, existindo outros nomes, igualmente, nos quadros do PDT, que inundam o partido com “águas sujas”, de suas cachoeiras de ações corruptas, no País onde corrupção está se tornando “cultura”, nas instituições, no meio empresarial, na vida privada ou pública da Nação, talvez para se justificar as parcerias “público-privadas”, representadas por partidos e governos – empresas e empresários. É uma cena de tristeza, que ao homem “…sentir vergonha de ser honesto…” (Rui Barbosa)
O seu posicionamento está correto e recomenda o bom senso daqueles que pautam as suas vidas (públicas ou privadas) pela honradez e honestidade de seus atos (LUPI SABE O QUE É ISSO?).
Não acredito, entretanto, que o Conselho de Ética do PDT adote tal medida (afastar o LUPI), pois nele estão pessoas da mais reservada confiança do LUPI, que só deixou o Ministério do Trabalho por pressão da mídia e da população, apelando até mesmo para o deboche, em última instância, para ver se ficava no cargo, quando utilizando do sensacionalista barato, na forma pejorativa da farsa, gritou em público: “DILMA EU TE AMO”. Ah, Brasil!
COMENTÁRIO DO ZÉ IVANDRO…
Zé Ivandro Você tá certíssimo Ciro Brito Miranda, só toma um cuidado, revistas são feitas por pessoas que defendem interesses de outras pessoas ou grupos de interesses. Portanto não cai no erro de condenar antes da apuração, muitas vezes injustiças são cometidas e nunca são reparadas.
Sua resposta
Ciro Brito Miranda Amigo Zé Ivandro, sugiro até apuração das denúncias. Ninguém é culpado até que haja provas. Como partidário acho que ficava bem para o partido a sugestão acima. Obrigado pelo comentário.
Resposta de Zé Ivandro…
Zé Ivandro Concordo. Apenas dei um toque pra lembrar-lhe da postura de veja, que só acusa a quem é de seu interesse acusar. Basta ver o caso dos Perrella de Minas e do helicóptero do Pó, pra veja o único culpado foi o piloto do helicóptero. (SERÁ?)
Na verdade meu Caro Ciro, essas revistas têm os seus próprios interesses, mas neste caso a coisa muda de figura, pois o mesmo já está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal, etc., não sendo diferente o seu envolvimento em outros casos.
Observe as notas abaixo:
O CASO ATUAL, OBJETO DA SUA POSIÇÃO…
ISTOÉ N° Edição: 2305 |24.Jan.14 – 20:50 | Atualizado em 08.Mar.14 – 21:29
“Levei R$ 200 mil para o ministro Lupi”
A empresária ANA CRISTINA AQUINO diz que pagou propina para o ex-ministro Carlos Lupi e que esquema para criação de sindicatos no Ministério do Trabalho permanece na gestão de Manoel Dias
Por Izabelle Torres
(…) A empresária mineira Ana Cristina Aquino, 40 anos, é uma conhecedora dos meandros da corrupção no Ministério do Trabalho e desde dezembro do ano passado vem contando ao Ministério Público Federal tudo o que sabe. As revelações feitas por ela tanto aos procuradores como à ISTOÉ mostram os detalhes da atuação de uma máfia que age na criação de sindicatos – setor que movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano – e que, segundo a empresária, envolve diretamente o ex-ministro e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o atual ministro, Manoel Dias. “Levei R$ 200 mil para o ministro Lupi numa mochilinha da Louis Vuitton”, diz a empresária. De acordo com ela, o ministro Manoel Dias faz parte do mesmo esquema. (…)
OUTROS CASOS SOBRE OS MAL=FEITOS DO CARLOS LUPI, LEMBRANDO QUE TEM MAIS…
TERRA > 15 de Junho de 2012•23h00 • atualizado às 23h32
MPF denuncia ex-ministro Carlos Lupi por improbidade
O Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) apresentou, nesta sexta-feira, ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT). A ação inclui, ainda, o ex-secretário de Políticas Públicas de Emprego, Ezequiel Sousa do Nascimento, o ex-assessor de gabinete de Lupi, Weverton Rocha Marques de Sousa, e Adair Meira, responsável por organizações não governamentais beneficiadas por convênios com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Caso sejam condenados, os acusados podem perder os direitos políticos, ficar impedidos de contratar com o poder público e de receber benefícios e incentivos fiscais, além de pagar multa.
A ação foi originada a partir de representação do deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP) e do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). A denúncia dos parlamentares baseou-se em reportagem que informava que Lupi teria sido transportado, em viagem oficial para o Maranhão, por um avião fornecido por Adair Meira.
A investigação do MPF-DF comprovou que o aluguel da aeronave custou R$ 30 mil, pagos pela entidade sem fins lucrativos Centro de Estudos e Promoção Social (Cepros), mediante cheques assinados por Meira. Essa entidade possui o mesmo cadastro de outra entidade da qual Adair é responsável e que posteriormente firmou convênio com o MTE. O MPF-DF também pediu informações ao partido do então ministro, PDT, que declarou não ter custeado as despesas do aluguel do avião, discordando do que os envolvidos declararam anteriormente na mídia e ao Ministério Público.
A QUEDA DE LUPI
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi (PDT) pediu demissão no dia 4 de dezembro, cerca de um mês após denúncias de que seus assessores cobrariam propina de organizações não governamentais (ONGs) conveniadas com a pasta e de que teria ocupado cargo-fantasma na Câmara dos Deputados por seis anos. No governo federal desde 2007, Lupi culpou a “perseguição política e pessoal da mídia” por sua saída.
A crise começou no início de novembro, quando a revista Veja publicou que funcionários do ministério estavam envolvidos em um suposto esquema de cobrança de propina de ONGs conveniadas com a pasta comandada pelo ministro. Segundo a publicação, entidades tinham o repasse bloqueado após problemas com a fiscalização. Assessores de Lupi, então, procuravam os dirigentes para resolver o problema cobrando propinas de 5% a 15%. Na ocasião, Lupi disse que irregularidades de funcionários, se existiam, não podiam ser atribuídas a ele, pedindo investigação do caso.
Mas o escândalo se ampliou quando o ministro teve que ir ao Congresso explicar uma viagem no avião do empresário dono da ONG Pró-Cerrado, que tem convênios de R$ 14 milhões com o Trabalho, para cumprir agenda no Maranhão. Inicialmente, o ministro negou conhecer Adair Meira, mas voltou atrás depois de ter fotos divulgadas ao lado dele. Lupi argumentou ter dito apenas que não mantinha “relações pessoais” com Meira.
Na última semana antes de deixar o cargo, o jornal Folha de S. Paulo, denunciou que o ministro foi lotado na liderança do PDT por seis anos, mas no período exerceu atividades partidárias como vice-presidente da sigla. As normas da administração pública dizem que ocupantes desses cargos devem exercer funções técnicas e precisam trabalhar nos gabinetes. Apesar do apoio do partido e da vontade da presidente Dilma Rousseff em não perder mais um ministro para denúncias de corrupção, a permanência de Lupi no comando da pasta se tornou insustentável após a Comissão de Ética Pública aplicar, por unanimidade, uma advertência e recomendar sua demissão.
Voltei: Meu caro Ciro é verdade que essas revistas (outras mais existem…) acusam muitas vezes sem provas efetivas, mas quando a questão chega à Polícia Federal e ao Ministério Público (Federal, Estadual, etc.), também, aos Tribunais de Contas (União, Estados, etc.), outros órgãos de investigação da coisa pública, as provas aparecem. O importante é investigar partam de onde partir a denúncia.
No caso LUPI, melhor dizendo nos casos LUPI, esse pilantra da coisa pública já deveria ter sido afastado de participar de qualquer partido político, e ter seus direitos políticos, além de outras sanções, não dispensado o olhar da pena contido no ordenamento legal pátrio.
De forma, que o seu “Conselho” ao PDT deveria ser observado pela esfera partidária competente. Para tanto sugiro ao amigo que encaminhe um documento assinado pelo PDT/PESQUEIRA ao PDT/PERNAMBUCO, considerando as suas instâncias partidárias, solicitando igual postura ao PDT NACIONAL.
No mais, é como sempre digo, você se constitui em uma das reservas morais da nossa terra. Quiçá, em futuro próximo, possamos ter você no comando político-administrativo de Pesqueira.
Fraternal abraço