A saudade persistente
Do frenético carnaval
Faz o povo impotente
Ante esse fato anormal
De manhã o Dois de Ouro
Debaixo do sol ardente
Queimando até a pele
No amontoado de gente
Já de tarde vinha o Lira
Frevo no pé muito amor
A multidão só transpira
Delírio, suor e calor
São tantos Blocos de rua
Tremulando suas Bandeiras
Mas só ficou a dor crua
Do vazio das ladeiras
Pra viver essa agonia
Da triste realidade
É buscar mais alegria
Pro “Carnaval da SAUDADE!”
Zélia Costa
27/03/2022
VÍDEO DO MEMORIAL DO CARNAVAL DE PESQUEIRA-PE.