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Chacina de Poção: acusados vão a júri popular mais de 8 anos após a morte de 3 conselheiros tutelares e uma mulher

Julgamento do caso será realizado nesta segunda-feira (11), às 9h, no Fórum Tomás de Aquino, no bairro de Santo Amaro, no Recife.

Por g1 Caruaru

11/12/2023 08h05  Atualizado há uma hora


Local onde ocorreu a chacina, na estrada do Sítio Cafundó, em Poção — Foto: Reprodução/ TV Asa Branca

Local onde ocorreu a chacina, na estrada do Sítio Cafundó, em Poção — Foto: Reprodução/ TV Asa Branca

Nesta segunda-feira (11), vão a júri popular os acusados de envolvimento na chacina que deixou quatro mortos na cidade de Poção, no Agreste, em 2015. Três conselheiros tutelares e uma mulher de 62 anos foram mortos. As vítimas estavam em um carro do Conselho Tutelar do município junto com uma menina de 3 anos, única sobrevivente do crime.

O julgamento do caso será realizado às 9h, no Fórum Tomás de Aquino, no bairro de Santo Amaro, no Recife. A mãe de um dos conselheiros mortos no crime, Maria Aparecida Farias Monteiro, de 71 anos, disse ao g1 que há mais de 8 anos aguarda o dia do julgamento do caso.https://031cd33b4a7d6f5058be01c8185c7015.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html

“Ele morreu aos 31 anos. Ele era meu único filho e nós esperamos por justiça, já faz quase nove anos que o crime aconteceu”, afirmou Maria Aparecida.

Relembre o caso

O crime ocorreu no Sítio Cafundó, na zona rural da cidade de Poção. As vítimas haviam saído da casa da avó paterna da criança, que fica em Arcoverde, no Sertão.

Os conselheiros eram Carmem Lúcia da Silva, de 38 anos, José Daniel Farias Monteiro, de 31 anos, Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, de 54 anos e Ana Rita Venâncio, de 62 anos, avó materna da menina que sobreviveu à chacina e na época tinha 3 anos. Sete pessoas foram indiciadas pelo crime.

“Primeiro, atiraram no motorista, depois nas mulheres que estavam no banco de trás e à queima roupa em um deles (conselheiro) que tentou escapar”, informou a Polícia Militar ao g1.

De acordo com a polícia, a oficial de Justiça e avó paterna da menina, Bernadete de Lourdes Brito Siqueira Rocha, é acusada de ser a mandante. O motivo teria sido uma disputa pela guarda da neta.

Bernadete teria recebido ajuda do advogado José Vicente Pereira Cardoso da Silva, que foi diretor da unidade prisional de Arcoverde.

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