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‘La Decima’ não é mais apenas uma obsessão, mas sim uma realidade. O Real Madrid sofreu, mas derrotou o rival Atlético de Madrid na final e, pela décima vez em sua história, foi campeão da Liga dos Campeões. Um jogo bastante disputado nos primeiros noventa minutos viu as equipes empatarem em 1 a 1. Mas na prorrogação, a camisa merengue acabou prevalecendo, e o Atlético saiu derrotado por 4 a 1.
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O JOGO:
O Estádio da Luz estava lotado. Os rivais de Madrid entraram em campo determinados, com objetivos distintos, mas que chegavam a um ponto comum. Enquanto o Real Madrid competia pela obsessão de conquistar ‘La Décima’, o Atlético buscava seu primeiro título na competição. A partida começou muito disputada e brigada, como já era de se esperar, e poucas chances para ambos os lados. E logo aos oito minutos, o famigerado tratamento com placenta de égua não funcionou do jeito esperado, e Diego Costa teve de ser substituído, dando lugar a Adrián López.
A primeira chance realmente clara foi merengue. Aos 32, o português Tiago saiu jogando errado e deu a bola no pé de Bale, que avançou livre e chutou para fora, graças à boa cobertura de Miranda no lance. Mas esse erro acabou custando caro para os Galáticos. Aos 36, em cobrança de escanteio de Gabi, o zagueiro Varane afastou para a entrada da área. Juanfran escorou para Godín, que tocou por cima de Casillas, que saiu muito mal do gol, e abriu o placar para os colchoneros.
Os comandados de Simeone levaram perigo pouco depois, novamente em jogo aéreo, mas dessa vez o atacante Adrián tocou para fora. Ao fim da primeira etapa, o jogo estava muito mais com a cara do Atlético, ou melhor, de Simeone. Os rojiblancos estavam se entregando a cada bola, disputando como se fosse a última, e o Real Madrid não conseguia criar boas oportunidades.
Na segunda etapa, por outro lado, o jogo teve a cara de uma verdadeira final de Liga dos Campeões. O Atlético, já na vantagem, começou pressionando mais, mantendo a bola e criando chances, como a de Raúl Garcia logo aos cinco minutos, quando aproveitou cruzamento de Koke, mas jogou para fora. O Real Madrid só conseguiu voltar a melhorar no jogo após as duas substituições que colocaram Isco e Marcelo nos lugares de Khedira e Coentrão.
A partir da segunda metade do segundo tempo, os merengues começaram uma verdadeira blitz no gol do Atlético, onde a linha defensiva e o goleiro Courtois desempenharam um excelente papel para evitar o ímpeto adversário. Aos 32 minutos, Bale perdeu mais uma chance monumental, após receber a bola na direita, avançar sozinho e chutar mal, sem perigo para a meta rojiblanca. Godín também salvou uma grande oportunidade de Isco, após um excelente domínio na área adversária.
Só que, de tanto pressionar, os blancos alcançaram a igualdade. Já nos acréscimos da segunda etapa, Modric bate escanteio e Sergio Ramos, soberano no ar, antecipou Tiago e deixou tudo igual. Com o gol, a partida foi para a prorrogação. Nos 15 primeiros minutos, nenhuma chance clara para ambos os lados, mas no segundo tempo da prorrogação, o Real Madrid liquidou a fatura.
Aos quatro minutos, Di María partiu pela esquerda e fez linda jogada para bater para o gol. Courtois ainda defendeu, mas a bola sobrou limpa para Bale, na pequena área, tocar de cabeça e virar o jogo. Pouco depois, foi a vez de Marcelo partir sozinho e, da entrada da área, chutar bem para fazer o terceiro gol merengue. A última pá de cal foi posta por Cristiano Ronaldo, que não jogou bem, após um pênalti duvidoso no finalzinho. Fim de jogo, e a tão sonhada décima conquista finalmente chegou. Infelizmente para o Atlético, que não merecia um placar tão dilatado.
Ficha técnica:
Real Madrid(4-3-3): Casillas; Carvajal, Sergio Ramos, Varane, Coentrão(Marcelo); Modric, Khedira(Isco), Di María; Bale, Cristiano Ronaldo, Benzema(Morata). Técnico: Carlo Ancelotti.
Atlético de Madrid(4-4-2): Courtois; Juanfran, Miranda, Godín, Filipe Luís(Alderweireld); Gabi, Tiago, Raúl García(Sosa), Koke; Villa, Diego Costa(Adrián). Técnico: Diego Simeone.
Árbitro: Björn Kuipers, da Holanda, auxiliado por Sander van Roekel e Erwin Zeinstra.