Presidente destacou queda da desigualdade social e criação de empregos.
Ela disse que segunda fase do programa habitacional termina no final do ano.
Num dia em que participou de três eventos oficiais na Bahia, a presidente Dilma Rousseff exaltou as políticas sociais do governo, praxe em todas as suas viagens, e afirmou ter “certeza” de que o povo “não vai retroagir”. À tarde, ela disse que o governo prepara a terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida.
“Essa segurança social eu quero dizer para vocês que ela também é forte, nós não vamos voltar atrás. Eu tenho certeza que o povo brasileiro não vai retroagir, voltar atrás, desistir disso que conquistamos: a redução da desigualdade social, da maior criação de empregos que o Brasil teve”, afirmou a presidente pela manhã, durante inauguração de obras para abastecimento de água e entrega de máquinas a prefeitos em Feira de Santana.
Nesta terça-feira (29), pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostrou que caíram as intenções de voto pela reeleição da petista. A pesquisa foi divulgada um dia após parte do PR anunciar desejo de uma candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nos discursos, a presidente sempre tem chamado a atenção para três programas sociais: além do Minha Casa, o Pronatec (de ensino técnico) e o Mais Médicos, que levou estrangeiros para atendimento no interior.
Em seu último compromisso na Bahia, para entregar chaves de 1.224 unidades habitacionais, Dilma sinalizou que o Minha Casa, Minha Vida 3, já anunciado pelo governo, pode ser lançado no final do ano, após a conclusão da segunda etapa do programa.
“Há pouco, uma senhora ali apresentou um cartaz, ela pedia acesso à casa própria. É por causa de senhoras como ela, que nós temos de continuar fazendo esse programa. Nós fizemos o Minha Casa 1, fizemos o Minha Casa 2, estamos concluindo até o final deste ano o Minha Casa Vida 2. E quero dizer aqui para vocês que nós já colocamos no forno, sendo bem cozinhadinho, o Minha Casa Minha Vida 3!”, afirmou.
Segundo o Ministério das Cidades, ainda não há definição sobre metas ou volume de recursos que serão destinados a esta nova fase. Segundo o ministro Gilberto Occhi, a atual fase, que contempla 2.750.000 unidades, já tem cerca de 2.400.000 prontas.