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Eduardo Campos promete reforma tributária e PIB de 4%

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Carlos Cavalcanti | Blog do Magno

O pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, disse hoje (28) que é possível chegar em 2018 com o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo 4%. Em apresentação a 525 executivos que participam de almoço promovido por um grupo de empresários de São Paulo, o ex-governador afirmou que pretende promover a reforma tributária e que é possível mudar a carga de tributos do país em uma década.

De acordo com o socialista, as metas de inflação não podem ser as atuais e as despesas da máquina pública não podem crescer mais que receita e que, por uma questão de governança, é preciso diminuir ministérios. “Podemos fazer um governo que inspire o otimismo”, disse. “Não é hora de mais do mesmo”.

Segundo ele, é “hora de ousar em torno do patamar político” e “retomar a confiança no futuro do país”.

Quanto à inserção do Brasil no cenário internacional, Eduardo disse que o país precisa buscar negócios com outros parceiros externos e citou a aproximação entre Estados Unidos e Europa, enquanto o governo brasileiro insiste em permanecer preso ao Mercosul há pelo menos dez anos. “Precisamos ter objetividade na política externa”, disse.

Conquistas – Eduardo Campos disse que enquanto o país crescia, os problemas não eram relevantes, mas agora que o Brasil entrou em um momento delicado da economia, é preciso desconstruir as conquistas dos últimos anos. Segundo ele, a indústria de transformação tem hoje a mesma expressão no PIB que tinha no governo de Juscelino Kubitschek.

“O Brasil pegou o caminho errado”, disse o socialista, acrescentando que o país passa por uma crise política e que existe um “novo pacto social que exige novo pacto político”.

De acordo com o ex-governador, o debate pela sucessão presidencial em 2009 foi empobrecido e, em 2013, o povo foi às ruas pedir uma agenda política para o país, mas ainda existe hoje uma estagnação de projeto para o Brasil. Ele ressaltou, ainda, que que não vai trocar inflação por crescimento da economia.28/04/2014 16h45

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