Na época do crime, o acusado foi encontrado pela polícia, na rodoviária de Echaporã (SP), próximo à plataforma de embarque, tentando fugir. No celular dele, a equipe policial encontrou outros vídeos de abuso envolvendo crianças e adolescentes.
Por g1 Bauru e Marília
14/11/2023 16h05 Atualizado há 2 horas
Suspeito de estuprar autista e gravar abuso foi preso na rodoviária de Echaporã (SP) — Foto: Google Maps/Reprodução
A Justiça condenou a mais de 20 anos de prisão o homem acusado de estuprar a filha autista de sua namorada e gravar a cena do abuso. O crime ocorreu na casa da vítima, localizada na zona norte de Marília (SP), em março deste ano.
Na decisão, foi estipulada uma pena de 20 anos, um mês e nove dias de prisão, que será cumprida inicialmente em regime fechado. Além da prisão, a sentença ainda obriga o pagamento de uma multa de aproximadamente R$ 1,4 mil.
O homem, que não teve identidade revelada, mantinha um relacionamento com a mãe da adolescente, que tem 15 anos. Ela acionou a PM, após encontrar vídeos que registraram o momento do abuso sexual no celular do namorado.
À época, no depoimento à polícia, a mãe contou que a menina passou a apresentar comportamento estranho depois de ter ficado sozinha com o rapaz na noite do dia 13 de março. Ao ser questionado pela namorada, o autor do crime, que reside em outro estado e passava um tempo na cidade, negou as acusações e não voltou mais para a casa.
Três dias depois, ele foi encontrado pela polícia, na rodoviária de Echaporã (SP), próximo à plataforma de embarque. A polícia acredita que iria fugir para o Paraná. Em vistoria feita no celular dele, a equipe policial encontrou outros vídeos de abuso envolvendo crianças e adolescentes.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de estupro de vulnerável, armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo criança ou adolescente e também por fraude processual pois, segundo a polícia, tentou apagar os vídeos no celular.
Condenado pela Justiça, ele deve permanecer preso na penitenciária de Iaras (SP), onde foi encaminhado após a prisão em flagrante. O processo segue em segredo de Justiça.