O petista conversou com aliados e sugeriu que a conversa poderia ser por telefone. Com viagem marcada, o tucano preferiu deixar esse encontro para quando retornar ao País, em agosto.
A Folha lembra que, em maio, Lula já se aproximou de outro tucano. Ele e o senador José Serra (PSDB-SP) estiveram na festa de um amigo comum e conversaram reservadamente. Ao se aproximar de FHC, Lula quer um conciliador dentro da oposição.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Instituto Lula afirmou à Folha que o ex-presidente não está interessado em uma conversa com o tucano e não sabe nada a esse respeito. Já FHC se pronunciou por e-mail: “O presidente Lula tem meus telefones e não precisa de intermediários. Se desejar discutir objetivamente temas como a reforma política, sabe que estou disposto a contribuir democraticamente. Basta haver uma agenda clara e de conhecimento público”.
A reportagem da Folha revela que as informações sobre a movimentação de Lula foram confirmadas por integrantes do Instituto Lula e políticos de três partidos. Já a assessoria do petista se manifestou dizendo que “relatos anônimos” servem apenas para alimentar “especulação”.