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‘O Trajeto da Penha’: obra de arquiteto de Serra Talhada relaciona economia do município às construções históricas

Livro apresenta uma análise sobre a importância da matriz de nossa Senhora da Penha e revela descobertas sobre a origem do projeto de construção da igreja.

Por g1 Caruaru

12/11/2022 16h46  Atualizado há um dia


Obra 'Trajeto da Pena' foi lançada por um arquiteto e urbanista de Serra Talhada — Foto: Divulgação/Icaro Diniz

Obra ‘Trajeto da Pena’ foi lançada por um arquiteto e urbanista de Serra Talhada — Foto: Divulgação/Icaro Diniz

A obra “O Trajeto da Penha”, do arquiteto e urbanista Icaro Diniz, tem recebido destaque em Pernambuco. O livro lançado em setembro deste ano conta a história da cidade de Serra Talhada, no Sertão, e a relação entre o desenvolvimento urbano da cidade e o trajeto até a igreja matriz, que é dedicada a Nossa Senhora da Penha.

Icaro explica que houveram três edificações na cidade. A primeira, que ainda existe hoje, foi fundada em 1789 e deu origem ao primeiro povoado. A segunda segunda edificação, que representa o primeiro trajeto com um novo cenário urbano, foi construída em 1872. Após 50 anos, ela apresentava problemas estruturais e precisou ser demolida para dar lugar a atual edificação em 1925.

“Cada vez que a igreja se ‘deslocava’, a cidade acompanhava num trajeto de desenvolvimento e expansão urbana”, explica Icaro.

Além da análise, que une a arquitetura à economia, o autor da obra também realizou uma descoberta durante as pesquisas para escrever o livro. Icaro descobriu que a igreja construída em Serra Talhada foi projetada para ser construída na cidade de Salgueiro. Outro fato é a descoberta de quem foi o arquiteto que projetou e construiu a atual igreja, Simões Ferrari, da Romênia, que até então nunca teve o nome divulgado.

Das páginas ao audiovisual

O lançamento do livro foi realizado num momento oportuno, em setembro, na festa de Nossa Senhora da Penha. A escolha da data se deu em virtude da importância da data para a cidade. Para ajudar a contar a história da obra, foi produzido um pequeno projeto audiovisual.

“A festa da padroeira, como em toda cidade do interior, movimenta a cidade, o comércio e tudo aquilo que se move a partir dela”, explicou Icaro.https://www.youtube.com/embed/zLZzqcoTmWg?origin=http://g1.globo.com

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