VÍDEO DO DIA DA INAUGURAÇÃO DO MUSEU DO DOCE DE PESQUEIRA Em , 2013:
Alunos de Bom Conselho recebem Aula Cultural no Museu do Doce:
Porque isto ocorre? Porque em Pesqueira não existe uma Política voltada para o Turismo? Porque os empresários não reclamam? Não
dá para entender este absurdo! Estamos com os dois principais Museus da nossa História fechados (além do Museu Sacro que está passando por uma grande Reforma, segundo fui informado,anteriormente, pelo próprio bispo D. José Luiz).
É muito Triste saber que ninguém se procura em questionar a nova Gestão Municipal sobre este descaso para com o Turismo. Esta atitude de desprezo, para com a História da Cidade, nos faz perde a oportunidade de ter um Turismo Cultural permanente e sustentável. É quase inacreditável que isto esteja acontecendo e escrevo esta tragédia de coração partido. Pois, como trabalho diretamente com os turistas tenho escutado muitas reclamações, em relação a este absurdo (o fechamento dos museus de Pesqueira). Além do mais, já tive cancelados alguns grupos que estavam para vim nos visitar durante o São João (Pessoas de Natal, Petrolina, João Pessoa e Bahia) que vinham a Pesqueira para realizar Pesquisas de Campo sobre a História das Fabricas e visitar o Museu do Doce. Infelizmente, é lamentável dizer que o nosso Turismo está abandonado e se comparamos a nossa Cidade da Graça, do Doce e da Renda ela está perdendo para a lenda de 1996 do ET da Cidade de Varginha (que recebe muito mais turistas do que o nosso Santuário, devido à dedicação da população, do marketing criado sobre o assunto e os investimentos feitos pelas Administrações da Cidade). Se continuarmos assim, sem cobrarmos pulso político no turismo de Pesqueira, nosso Turismo vai morrer aos poucos, porque ele já está na UTI e tem gente grande desligando os seus últimos Aparelhos de Respiração. Porque, não é admissível que um a Cidade como a nossa com tanta riqueza Cultural para atrair o Turismo não tenha nem sequer um Secretário de Turismo (responsável) e ainda tenha a coragem de fechar e despresar os Produtos e Atrativos de Turismo que temos. Isto é uma vergonha! E dá prejuízo a todos os Municipes, inclusive, a Própria Prefeitura.
Isto mesmo, o prejuízo é geral e incalculável, porque o turismo é uma atividade que fomenta a economia de todos os setores de uma cidade. Sabemos que com ele todos ganham devido a um fluxo maior de pessoas na cidade para aumentar o consumo em todos os sentidos e em todos os setores (Feiras, Farmácias, Lojas, Artesanatos, Lanchonetes, Restaurantes, Hotéis, Postos de Gasolina, Taxistas, Mototaxistas, Rendeiras, Igrejas, Supermercados, Oficinas, em fim, toda a cidade faz movimento, diretos ou indiretos, ligados ao Turismo e com isso, consequentemente, a própria Prefeitura arrecada muito mais impostos). Portanto, não dá para entender porque a Administração Municipal prefere economizar o salário de um ou dois funcionário e fechar os atrativos que se tem ao invés de proporcionar mais condições a estes, para que eles se mantenham cada vez melhor e mais atraentes e aumentarem o seu fluxo de turistas. Será que isto é mesmo uma “Economia” ou será um “Erro Administrativo ?
Francisco Mendes Galindo/Pesqueirafuxico.com,29/05/2017.
Pesquisando na Internet (no G1) vimos que o turismo em torno do ET é mais ativo do que acanhado Turismo Cultural e Religioso de Pesqueira!
Mas Varginha, seus habitantes e, principalmente, os comerciantes, souberam tirar partido da história para criar uma mística em torno da cidade. No Natal de 1996, como mostrou o jornal em 21 de dezembro, as lojas ficaram inundadas de produtos com imagens de ETs. A Associação Comercial de Varginha fez uma campanha de vendas para o “Natal ET Legal”, que contou com a adesão de 300 dos 900 filiados e sorteou bicicletas, gravadores e até um automóvel para estimular as vendas. Nessa época, turistas e ufólogos já eram comuns na cidade, em busca de alguma pista que levasse ao ET ou ao suposto disco voador. O presidente da associação comercial, Wagner Pio, afirmou então que, mesmo que não fosse verdade, os comerciantes preferiam acreditar na história, de olho no lucro.
Diante de todo esse imbróglio, até a presidente Dilma Rousseff se curvou à lenda da cidade, que recebeu R$ 1,5 milhão do Ministério do Turismo para construir um Memorial do ET. Em viagem a Varginha, em agosto de 2013, a presidente declarou com bom humor:
— Quero dizer que tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas, de qualquer jeito, eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido.
*Estagiário sob a supervisão de Matilde Silveira
Dentista de Varginha -MG virou artesão depois do ET!
Um visitante bem-vindo
O rastro de souvenirs em algumas lojas da cidade vem em sua maioria de uma fonte: um protético dentário que se tornou artesão por ‘acaso do universo’. “Descobri a arte através do ET”, resume Mauri Bonfim, hoje com 56 anos.
Àquela época, ele ouvia pela televisão o burburinho da série de acontecimentos na cidade. Em um dia de 1996, fazia suas próteses no laboratório quando a energia acabou. Sem ter o que fazer, resolveu começar a esculpir a criatura – naqueles dias ainda nomeada de monstro – que as meninas tinham descrito. Até então nunca tinha esculpido nada além dos sorrisos dos pacientes.
“Aí deu certo. Fazia os bonecos e foi uma procura imensa”, conta. “Primeiro esculpia com gesso e depois passei a fazer com argila, alguns modelos maiores com madeira. Hoje eles são feitos em resina”.
Ainda na profissão, ele trabalha com a esposa durante o tempo “ocioso”. Durante o dia no laboratório e das 17h às 21h em casa, mas com os “ETs”, todos os dias da semana, calcula que vende mais de 1000 unidades do souvenir por mês, que já mandou para fora do país e até para celebridades. “Faustão, Jô Soares, Ana Maria Braga, Sandy e Júnior, Milton Nascimento”, cita algumas. Na política, o ET já passou de Fernando Henrique Cardoso para Lula.
Com o tempo, expandiu o negócio para diversos modelos, que vão de chaveiros a “esportistas” que carregam camisas de times. Réplicas grandes são feitas por encomenda.
O artesão revela que é fiel às características descritas pelas meninas em suas réplicas, mas fez o dever de casa e pesquisou o “mundo extraterrestre” para continuar a produção. Descobriu que o que diferencia o “nosso ET” do resto do mundo são as protuberâncias na cabeça da criatura. “Os outros são basicamente as mesmas características”, completa.
Apesar das vendas nunca terem entrado em recessão, Bonfim critica a falta de incentivo no turismo. Conta que distribui para 12 pontos de venda, mas somente cerca de metade deles está em Varginha. Manda ainda para São Tomé das Letras (cidade vizinha conhecida pelo turismo místico), São Paulo, São José dos Campos (SP) e Bahia.
A maior cobrança é para que a cidade tivesse um ponto de referência de pesquisa sobre o caso, o que poderia incentivar a adesão dos comerciantes. “Jamais pensaria em ser artesão se não fosse o ET. Pra mim, o ET realmente caiu do céu!”