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Pesqueira quase sai na frente, mas perdeu a oportunidade de decolar para um TURISMO mais forte e lucrativo, com o apoio aereo na Região

Faltou a boa vontade de alguns vereadores, na Câmara Municipal, para aprovar o Projeto

Pesqueira esteve muito perto de um avanço significativo com o projeto da reabertura do seu espaço aéreo, um movimento que poderia ter impulsionado o turismo local e colocado a cidade à frente de outras como Caruaru, Garanhuns e Serra Talhada. Infelizmente, esse projeto não foi adiante devido a uma mudança na opinião política da maioria dos vereadores da época. Na gestão de Evandro Chacon, o projeto contava com o apoio desses vereadores, mas, após a mudança na prefeitura em 2017, a nova visão do grupo que assumiu o poder levou a uma votação contrária.

IMAGENS DOS EREPORTOS DE CARUARU, SERRA TALHADA GARANHUNS

É difícil entender por que todos desistiram, exceto o vereador Índio Biá, que continuou a lutar pela causa. Inclusive, foi sua aldeia que protagonizou a dança sagrada do Toré na reabertura simbólica do aeródromo, que contou com a participação de 12 aeronaves e uma bela festa regada a feijoada no antigo hangar de 1947, construído pelas fábricas Peixe. Esse evento mostrou o potencial que Pesqueira tinha para retomar a aviação, especialmente em um momento em que o aeroporto de Caruaru estava com restrições, Garanhuns enfrentava desafios semelhantes, e o aeroporto de Serra Talhada ainda estava em construção.

No entanto, Pesqueira retrocedeu por falta de pulso político e de líderes visionários na Câmara Municipal e na prefeitura. Quando o espaço aéreo do aeródromo foi reaberto para sua reinauguração, a cidade era a única na região com tal potencial. Mas, sem representantes corajosos e sonhadores como o prefeito Evandro Chacon e o vereador Índio Biá Xukuru de Cimbres, a boa oportunidade foi perdida.

É lamentável que, de tantas aldeias existentes, apenas os índios da Aldeia Mãe Maria, da etnia Xukuru de Cimbres, tenham apoiado a causa, participando ativamente da reabertura do aeródromo. Essa era uma luta de todos os pesqueirenses, indígenas ou não, mas poucos entenderam a importância do momento.

O Ex-vereador Biá e dezenas de Índios Xukurus de Cimbres (da Aldeia Mãe Maria) dançaram o “Toré” , na Reabertura do Campo de Aviação.

Como dizia o saudoso jornalista, advogado e escritor Jurandir Carmelo: “Pesqueira está precisando de homens como os do nosso passado, que se sentavam para tomar um café e decidiam em um bate-papo que iriam construir um campo de aviação e comprar um avião. Até o Bispo aprovava a ideia e fazia suas viagens de avião. Mas, infelizmente, esses homens estão escassos por aqui, pois quando se fala em reabrir o nosso ponto de pouso, a maioria dos representantes do povo reprova a brilhante ideia.”

A verdade é que, apesar da oportunidade perdida, Pesqueira ainda tem o seu aeródromo. O que falta são políticos com a mesma coragem e visão daqueles que, no passado, acreditaram no progresso da cidade.

Para relembrar esses tempos gloriosos mencionados por Jurandir Carmelo, trazemos aqui a poesia de um simples poeta que, com simplicidade, relata a grandeza das proezas da Pesqueira de outrora. Veja o vídeo a seguir!

FRANCISCO MENDES GALINDO,12/08/2024.

Veja a poesia que realata a nossa grandeza nos empreendimentos e a, da nossa aviação de outrora:

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