23/09/2014 11h49 – Atualizado em 23/09/2014 11h49
MPPE confirmou que homem também compartilhava material ilícito, diz PF.
Suspeito foi levado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, na cidade.
Um professor de uma escola pública suspeito de pornografia infantil foi preso novamente na segunda-feira (22) em Caruaru, no Agreste. De acordo com a Polícia Federal, esta prisão ocorreu após o cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedido pela 24ª Vara Federal, a pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
A primeira prisão ocorreu no dia 26 de agosto durante a Operação Enigmah. À época, o professor pagou fiança e foi liberado, porém, após outras investigações, o MPPE comprovou que, além da posse do material, ele também compartilhava. A PF informou que o suspeito foi levado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, na cidade, onde ficará à disposição da Justiça.
(Foto: Divulgação/ Polícia Federal)
Entenda o caso
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal, durante a prisão em agosto foram encontrados na casa do suspeito CDs, DVDs, discos rígidos e notebook com conteúdos envolvendo pornografia infantil. Durante o interrogatório, ele informou à polícia que há aproximadamente dois anos acessa sites de pornografia infantil e troca arquivos com outras pessoas por e-mail. “Ele declarou que o intuito era descobrir quem são os criminosos que molestam e atacam criança através da pedofilia, porém nunca prejudicou qualquer criança ou manteve relação sexual com nenhuma delas”, detalha a assessoria da PF.
Ainda segundo o departamento, a prisão fez parte da Operação Enigmah, que visava a cumprir três mandados de busca e apreensão expedidos pela 24ª Vara da Justiça Federal. “Sendo dois em Caruaru (bairros Petrópolis e Cidade Jardim) e um em Recife (Bairro de Afogados)”, informa. Apenas em uma das ações foram encontradas as mídias.
O homem foi autuado em flagrante por “por possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A fiança paga foi de R$ 10 mil. Se condenado, o professor poderá pegar pena de um a quatro anos de reclusão”, explica Giovani Santoro, assessor de comunicação da PF em Pernambuco.