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Suspeito de sete assassinatos é preso com cadernos de contabilidade de tráfico de drogas no Grande Recife

Por G1 PE

Pistola, munições, cadernos de contabilidade de tráfico e dinheirto foram apreendidos com um apontado pela Polícia Civil como responsável por sete assassinatos no Grande Recife — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Pistola, munições, cadernos de contabilidade de tráfico e dinheirto foram apreendidos com um apontado pela Polícia Civil como responsável por sete assassinatos no Grande Recife — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Um homem apontado pela Polícia Civil como responsável por sete assassinatos e pelo comando de tráfico de drogas em bairros do Recife e de Olinda foi preso na Região Metropolitana. De acordo com a corporação, Carlos Nunes da Silva Filho estava com uma pistola calibre nove milímetros, munições e seis cadernos com a contabilidade do comércio ilegal de entorpecentes.

A prisão de Carlos, conhecido como júnior de Uai, ocorreu em Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no dia 29 de novembro. A captura foi divulgada, nesta segunda-feira (3), em entrevista coletiva realizada no Recife.

As investigações duraram seis meses, segundo o delegado João Leonardo Cavalcanti, Gestor da Divisão de Homicídios Norte. Ainda de acordo com a polícia, o preso tem relação com um triplo homicídio ocorrido em Santo Amaro, na área central do Recife, uma das regiões de tráfico comandadas pelo seu grupo.

“Ele comandava a venda de drogas em localidades como Ilha de Joaneiro, Ilha do Maruim, Chié e Monte”, comentou o delegado.

Os crimes, de acordo como João Leonardo Cavalcanti, tiveram ligação com a disputa pelo tráfico e com cobranças de dívidas da venda de entorpecentes. “Ele costumava colocar menores de 18 anos para praticar os crimes, mas participava dos homicídios também”, observou.

O policial afirma que Júnior de Uai começou a tomar conta das áreas de tráfico depois da prisão de um grupo rival. “Em cada caderno de contabilidade havia o nome de um bairro do Recife e de Olinda. Ele também estava com R$ 2 mil, em notas trocadas”, disse.

Embora tivesse como áreas de atiuação localidades na área ao Norte do Grande Recife, Júnior foi preso na Zona Sul, uma região em que não costumava praticar crimes. “Ele vivia com a companheoira em Candeias, onde tinha uma espécie de escritório do tráfico”, comentou.

A prisão de Júnior foi efetuada por meio do cumprimento de um mandado. Ele seguiu para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife. Ele ficará no local até a audiência de custódia, marcada para o Fórum de Jaboatão dos Guararapes.

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