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TRE manda tirar do ar postagens com pesquisas falsas que mostram Raquel Lyra à frente de Marília Arraes no 2º turno

Um dos autores é um vereador de Petrolina, no Sertão. Foi arbitrada multa de R$ 53,2 mil para cada caso.

Por g1 PE

17/10/2022 18h22  Atualizado há 12 horas


Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) — Foto: Reprodução/g1

Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) — Foto: Reprodução/g1https://784140cad94af822d8e81ad98b9f0a57.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Pernambuco mandou tirar do ar postagens nas redes sociais feitas por duas pessoas contendo pesquisas falsas de intenção de voto no segundo turno das eleições. As duas publicações mostram a candidata Raquel Lyra (PSDB) à frente de Marília Arraes (Solidariedade) na disputa pelo Executivo estadual.

No dois casos, os autores das postagens foram multados em R$ 53,2 mil. Um deles, segundo o tribunal, é o vereador de Petrolina, no Sertão, Capitão Alencar (Patriota).

O outro é um homem identificado como Ricardo Alexandre de Oliveira, de Bonito, no Agreste de Pernambuco. Os dois autores das postagens podem recorrer da decisão.https://784140cad94af822d8e81ad98b9f0a57.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

As duas decisões foram proferidas pela desembargadora eleitoral auxiliar Virgínia Gondim Dantas. No caso do Capitão Alencar, a magistrada considerou que a divulgação de pesquisa que não tem registro no tribunal e foi feita sem aviso prévio pode causar “influência irregular”.

Além disso, esse tipo de atitude “possui o enorme potencial de desequilibrar a disputa para o segundo turno e deve ser coibida de forma enérgica por esta Justiça Eleitoral”.

No caso de Ricardo Alexandre de Oliveira, ela lembra que as pesquisas precisam ser registradas na Justiça Eleitoral “para que haja o controle social dos resultados levantados”.

A magistrada disse, ainda, que as pesquisas “são instrumentos de avaliação da atuação e desempenho dos candidatos”, e, portanto, podem ser alvo de “manipulação de dados”.

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