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É muito grande a responsabilidade do Presidente Fifi e, ele, está de Parabéns, por carregar uma boa História da Cultura da nossa Gente, dentro deste animadíssimo e grandioso Bloco de Carnaval, o Dois de Ouro.

Segundo relatos o “Bloco Dois de Ouro” nascera de um grupo de amigos, que sempre se reunia para jogar Baralho. Por este motivo, o seu nome é o de uma das Cartas do Jogo (Dois de Ouro).

Em 1937, um deles, o Sr. Tadeu Ferreira da Silva, popularmente, conhecido por Tadeu da Carroça (por ser ele um vendedor de balas, bombons e amendoim, no centro da Cidade, na calçada do nosso antigo Cinema Moderno de Pesqueira) juntou-se mais seus amigos e sentiu o desejo de formar uma “Troça” para também brincarem juntos no Carnaval de nossa cidade. Além, de reunir o Grupo o Sr. Tadeu da Carroça também foi o autor do nome do Bloquinho, que depois cresceu tanto que se tornou o “Bloco Dois de Ouro”, que neste domingo (17) arrastou uma Multidão Farristas do Carnaval dos Caiporas de 2019.

Isto mesmo, a velha troça do Sr. Tadeu tornou-se, ao longo dos anos, um dos mais tradicionais Blocos de Pesqueira.

Todos os anos o Bloco Faz homenagem a dois foliões um in memoriam e outro na ativa do Frevo, este ano os homenageados foram o saudoso Lula dos Passarinhos e o Poeta Pau-de-lata Francisco de Assis Farias. Além das diversas atrações e Paredões que junta uma Multidão de foliões, na concentração do Bloco (que dura o dia todo), na Vila Anápolis o evento conta com o mais velho Porta-estandarte da Cidade o “inimitável passista BIRÓ do Pão” que, além de ser um dos mais velhos carnavalescos de nossa Terrinha, é também o Porta-estandarte oficial do Dois de Ouro há “milhares” de anos.

Pois, desconfia-se que Biró foi o cara que conduziu a Bandeira do primeiro Carnaval do Mundo, aquele que foi realizado pelos Hebreus quando Moisés descia do Monte Sinai com as Tabuas da Lei de Deus e o povo realizava um Carnaval em homenagem a um “deus de ouro”. Diz a Bíblia que Moisés se entristeceu tanto, com aquela Cena de falta de respeito para com o Deus que os havia liberto da Escravidão do Faraó, que se irou de forma que chegou até a quebrar as tábuas dos DEZ Mandamentos, segundo o relato Bíblico. Porém, dizem as “más línguas”, que se naquela época já existissem os celulares e as redes sociais o amigo Biró, com certeza, teria saído em Fotos e Selfies daquele Carnaval e com a Bandeira do Bezerro nas mãos.

Francisco Mendes Galindo/pesqueirafuxico.com, 18/02/2018.

Dois pequenos Vídeos do Bloco e Fotos:

Bloco descendo a Ladeira do Centenário:

https://www.facebook.com/francisco.mndes/videos/2584183091597528/?t=15