Não precisa de equipamentos
De acordo com a especialista em Zumba Caroline Desena Pereira Pascarelli, dona da academia Contours São Judas, a aula de Zumba não necessita de qualquer equipamento para ser feita. “Começamos com um aquecimento e depois intercalamos exercícios aeróbicos – para o condicionamento cardiovascular -, e movimentos de dança que trabalham músculos de forma localizada”, explica. Mesmo sem aparelhos, a atividade é muito intensa e capaz de queimar muitas calorias.
As coreografias são simples
Algumas pessoas podem desistir de ingressar nas aulas de dança por serem iniciantes ou por julgarem ter um condicionamento físico pouco adequado. Mas essa desculpa não cola no caso da Zumba, que pode ser feita por iniciantes ou experientes na área. “O intuito é criar um sistema de ginástica dinâmico, excitante, divertido e eficaz, e não uma aula de dança comum”, diz a professora Márcia Araújo Motta, da Cia Athletica de Brasília. O especialista educacional em Zumba Raphael Rosa, do Rio de Janeiro, afirma que qualquer pessoa, em qualquer nível de condicionamento, pode fazer as aulas e elevar o nível de atividade conforme for praticando.
Os resultados são rápidos
“Em torno de três meses é possível perceber resultados visíveis, já que a queima calórica de uma aula pode chegar a 1.000 calorias”, diz Raphael Rosa. Entretanto, a professora Márcia faz uma ressalva, dizendo que os resultados podem demorar mais ou menos dependendo do nível de intensidade com o qual o aluno faz as aulas e do preparo físico de cada um. “Mas assim que as mudanças começam a acontecer, o aluno se sente mais motivado e empenhado nas aulas”, completa Márcia.
Fortalece as pernas e o bumbum
O corpo é trabalhado como um todo na Zumba, porém os músculos dos membros inferiores (quadríceps, glúteo, posterior de coxa e panturrilha) são os que participam mais ativamente, ajudando a fortalecer principalmente pernas e bumbum. “Os músculos do centro do corpo, conhecido como CORE (abdômen, lombar, oblíquos, paravertebrais e membros superiores) também são muito trabalhados”, diz a professora Márcia.
Deixa a autoestima lá em cima
“Nós trabalhamos com energia positiva e diversão, não importa se você errar os passos ou não aprender de primeira, o importante é interagir e não deixar de tentar, promovendo um alto nível de disposição”, diz a professora Caroline. Os professores afirmam que é muito comum os primeiros alunos sentirem vergonha no início, por timidez ou medo de errar. “Mas conforme as aulas vão acontecendo, as pessoas se soltam e perdem a preocupação com o outro”, completa o especialista Raphael.
Trabalha a sensualidade
“A princípio as pessoas procuram a aula porque querem emagrecer, mas são envolvidas pelos ritmos latinos, que falam muito sobre o amor e a paixão, criando uma atmosfera mais sensual”, diz a professora Caroline. Na Zumba são feitas coreografias de salsa, merengue, cumbia e reggaeton. “Os movimentos latinos combinados com a dança elevam a autoestima e ajudam a despertar esse lado mais sensual no aluno.”
Melhora a agilidade e equilíbrio
Além da condição cardiorrespiratória, a Zumba também trabalha a percepção espacial e a coordenação motora, deixando os reflexos mais rápidos e melhorando o equilíbrio. “A mistura de movimentos em velocidades diferentes são as maiores responsáveis por esse ganho de agilidade e propriocepção”, diz Raphael Rosa. A combinação de movimentos de um lado e do outro, com uma perna só, girando e outros passos muito precisos são determinantes para o equilíbrio, completa a professora Caroline.
É um momento de fazer amigos
As coreografias são demonstradas pelos instrutores e feitas em grupo, todos participam, se integram e ajudam uns aos outros. “Além das coreografias individuais, podemos fazer danças em círculos, linhas e batalhas – estratégia na qual dividimos a sala em duas, colocando um grupo de frente ao outro, permitindo a troca de lugares e maior interação entre as pessoas”, diz o especialista Raphael. “Mesmo nas coreografias individuais, a Zumba não deixa de ser compartilhada, com todos interagindo e se divertindo”, diz Márcia Araújo.