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Falcão diz que resultado de pesquisa Ibope mostra ‘má vontade’ com Dilma

 

01/07/2015 

Presidente do PT comentou resultado de pesquisa divulgada nesta quarta.
Segundo levantamento, 9% aprovam governo, enquanto 68% desaprovam.

Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília

Rui Falcão, em vídeo divulgado no Facebook (Foto: Reprodução)O presidente do PT, Rui Falcão, em imagem de
arquivo (Foto: Reprodução)

O presidente do PT, Rui Falcão, comentou apesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira(1º) sobre a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff e afirmou, sem citar nomes, que há “má vontade” em relação à petista, à legenda e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Conforme o levantamento, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 9% dos entrevistados disseram considerar o governo “ótimo” ou bom”, enquanto 68% o avaliaram como “ruim” ou “péssimo” e 21%, regular. A pesquisa ouviu 2002 pessoas em 141 municípios entre os dias 18 e 21 de junho. A margem de erro é de dois percentuais para mais ou para menos.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

“Eu não acredito em conspirações, mas que há uma nítida má vontade em relação ao PT, em relação ao Lula, em relação à nossa presidente, é evidente”, afirmou Rui Falcão nesta quarta, antes de participar da cerimônia de posse da nova presidente do PC do B, Luciana Santos.

Na Câmara dos Deputados, Rui Falcão avaliou também que o resultado da pesquisa Ibope é “retrato de momento”. Para ele, o levantamento é um dado “de hoje” e não mede o “sucesso” da visita de Dilma aos Estados Unidos.

“Nós temos certeza que esses índices negativos são pasageiros”, disse. “Temos certeza de que esses índices são pontuais e serão recuperados rapidamente”, completou.

Para Rui Falcão, a “agenda positiva” proposta pelo governo, com o anúncio de novos programas – como o Plano Nacional de Exportações e o Plano de Investimento em Logística –, deverá ajudar a reverter o atual cenário.

Indagado sobre se considera a presidente “mal assessorada”, como chegou a dizer o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Joquim Barbosa, o petista disse que as críticas a Dilma são naturais em uma democracia.

“Em uma sociedade democrática, como nunca houve aqui no país – embora queira aperfeiçoá-la com a reforma política, com a participação popular –, a crítica faz parte da democracia, assim como a liberdade de expressão e de crença, que nós defendemos”, disse.

Estratégias
Sobre as estratégias que deverão ser adotadas para recuperar a imagem da presidente, Falcão defendeu as propostas de investimento anunciadas para a área de infraestrutura e a revisão da meta de superávit fiscal – economia feita para pagar os juros da dívida pública.

“[A estratégia é] continuar com a agenda positiva que ela [Dilma] tem apresentado para o país e esta agenda vai produzir resultados”, disse.

“Acho que é preciso conter no limite a política de juros, que acho que já cumpriu o seu objetivo e a economia precisa voltar a crescer e ela está tomando medidas para que a economia volte a crescer”, acrescentou.

Lula
Falcão comentou ainda o encontro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as bancadas de deputados e senadores petistas e reiterou que a orientação é para que nenhum ataque ao PT “fique sem resposta”.

“Nenhum ataque ao PT pode ficar sem resposta”, disse, acrescentando que o debate parlamentar é “natural”. Sobre as críticas de Lula ao PT de que o partido precisaria se reinventar, Falcão disse que as declarações do ex-presidente foram no sentido de que “aqueles que acham que o PT vai acabar vão dar com os burros n’água”.

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