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Indígenas se tornam influencers para lutar pelo reconhecimento das terras

Eles estão no Instagram, Tik Tok, Twitter para apresentar as reivindicações e a cultura dos povos que se transforma

Na era digital, os povos indígenas ingressaram nas redes sociais para divulgar a cultura e interagir com a sociedade. A tecnologia se tornou essencial no processo de resistência dos povos originários. Muitos indígenas têm utilizado das redes sociais para divulgar os atos de resistência contra o Marco Temporal e defender que a história teve início muito antes de 1500, quando chegaram os colonizadores. Além do Tik Tok há postagens no Instagram, YouTube e Twitter, com direito à convocação de “tuitaço” para mobilização e visibilidade da causa. 

A líder indígena Sonia Guajajara, ex-candidata do PSOL à Vice-Presidência da República em 2018, mantém contas no Twitter e Intagram muito ativas, mostrando o dia a dia da luta no planalto, informando o andamento do julgamento e valorizando sua cultura. 

(crédito: Reprodução/Instagram) correiobraziliense.com.br

Além disso é Coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) cuja página no Instagram reúne postagens próprias, divulga vídeos de pronunciamentos daqueles que não possuem conta própria e reposta postagens de outras contas, dando voz à diversos povos exaltando a diversidade deles. 

Exaltando a importância dos povos indígenas na cobertura dos acontecimentos no Planalto , o fotógrafo e cineasta ambiental Kamikia Kisedje, registrou imagens que viralizaram. “Vivemos tempos de muita luta e hoje ela é registrada por nós, comunicadores indígenas. Fizemos uma cobertura magnífica, organizada e colaborativa. Conseguimos captar não só imagem de protestos, mas a força de uma luta ancestral. Seguimos mais juntos e mais fortes”. 

Outras páginas que estão realizando o registro e divulgação das ações contra a PL 490 em Brasília são a Deriva Jornalismo e Fotografia e a Casa Ninja Amazonia com foco na cobertura fotográfica dos acontecimentos. 

Contas particulares também se juntam às vozes das páginas mais conhecidas. A ativista e professora Ingrid Sateré Mawé, a comunicadora Lidia Guajajara e a ativista Samela Awia colocam as contas no Instagram para dar visibilidade às lideanças indígenas. Também divulgam eventos e movimentos como o tuitaço, a Marcha das Mulheres Indígenas e a campanha Luta pela Vida. 

Fonte: pesqueiraemfoco,28/09/2021

https://www.correiobraziliense.com.br

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