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(ISTO É POLITICAGEM OU JUSTIÇA???) Romero Ribeiro é exonerado da Seres após denúncia que envolve sua esposa, a vereadora

02/10/2014 10h30 – Atualizado em 02/10/2014 14h25

Em PE, secretário-executivo da Seres é exonerado após denúncia

Detenta teria trabalhado em campanha da esposa de Romero Ribeiro. Casal se defende afirmando não conhecia a mulher.

Katherine CoutinhoDo G1 PE

Romero Brito é exonerado da Seres após denúncia que envolve sua esposa, a vereadora Mônica Ribeiro.  (Foto: Katherine Coutinho / G1) Mônica Ribeiro (Foto: Katherine Coutinho / G1)

O secretário-executivo de Ressocialização Social (Seres), Romero Ribeiro, foi exonerado do cargo pelo governador de Pernambuco, João Lyra Neto. A decisão foi tomada após a divulgação de que a 1ª Vara de Execuções Penais investiga a denúncia de que uma detenta atuou na campanha eleitoral de 2012 da mulher do secretário, Mônica Ribeiro, então candidata a vereadora de Olinda, e teria, com isso, descumprido as exigências da prisão domiciliar, segundo noticiou o Jornal do Commercio, na quarta-feira (1º). Em fotos que publicou à época em redes sociais, a reenducanda é vista ladeada pelo ex-secretário e sua esposa. A mãe da presa foi quem denúnciou ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que a filha estava violando a condicional. O coronel Romero Ribeiro e a vereadora de Olinda, Mônica Ribeiro, leram cartas para a imprensa na manhã desta quinta-feira (2), se defendendo das acusações. Os dois não quiseram dar entrevistas, mas negaram no texto que conhecessem a reeducanda e afirmaram que tiram fotos com qualquer pessoa – sendo ela condeanada por algum crime ou não. “Não a conheço, é um fato. Dizer que teve participação na minha campanha política, é mentira”, disse a veradora, acrescentando que a ascensão política dela e do marido incomoda e que estão fazendo “sensacionalismo dessa politicagem”. Ribeiro recordou os mais de 30 anos dedicados à segurança pública no estado e reiterou que não conhece a detenta, não tendo qualquer relacionamento com ela. “O assunto em questão, o motivo da minha saída da Seres, já foi debatido, apurado e resolvido desde o início de 2013. Na ocasião, a Seres encaminhou à Justiça todos os esclarecimentos necessários”, defende-se. O promotor Marcellus Ugietti disse que já ouviu a mãe da vítima. “Além das fotos que saíram [com o ex-secretário], tinha outras fotos colhidas das redes sociais, onde ela aparecia andando pela Boa Vista. A mãe salvou tudo. Eu como promotor de execução penal fiz um parecer para recomendar o encaminhamento dessa mulher para o regime fechado”, explica o promotor . A mulher tinha sido posta em prisão domiciliar devido a problemas de saúde. O juiz da 1ª Vara de Execuções Penais, Luiz Rocha, explica que o caso ocorreu em 2012 e chegou à Justiça no começo de 2013, quando ele assumiu a vara. “Esse processo de apuração de incedente de execução penal foi instaurado em 2013. Qualquer tipo de irregularidade, a gente instaura processo. Quando a irregularidade que aponta um gestor público com desvio de função, evidente que como juiz tenho que tomar providências e investigar”, detalha Rocha. O processo ainda segue em aberto, sem conclusões. “Esse processo está em andamento, ele tem um ano só. A gente pediu as informações, eu fui no presídio, colhi o depoimento da reeducanda. Ela é cadeirante e teve um agravamento do quadro, estando com escaras [feridas] nas costas. Por isso, ela está novamente em prisão domiciliar”, afirma o juiz. Rocha ressalta que a questão de que a reeducanda saia de casa para outras finalidades, que não tratar da saúde, foi constatado através da pusleira eletrônica. “Fomos comunicados só após a denúncia. Recolhemos as informações e uma delas foi o percurso detalhado que ela cometeu nessas quebras de área de monitoramento, saiu de onde deveria ficar”, destaca. Ao fim do processo, se o juiz constatar alguma irregularidade, encaminha a investigação para o MPPE, para que seja instaurado processo. fonte: g1decaruaru

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