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Morre João Capão, construtor do castelo de Garanhuns em PE

12/05/2016 19h50 – Atualizado em 12/05/2016 19h52

Ele faleceu nesta quinta-feira (12), no Hospital da Restauração, no Recife.
João Ferreira da Silva, 81 anos, começou a construir o castelo há 34 anos.

Do G1 Caruaru

Castelo de João Capão começou a ser construído há 34 anos em Garanhuns (Foto: Divulgação/Assessoria)Castelo de João Capão começou a ser construído há 34 anos em Garanhuns (Foto: Divulgação/Assessoria)

João Ferreira da Silva, mais conhecido como “João Capão”, que construiu um castelo em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, morreu nesta quinta-feira (12). De acordo com a filha dele, Selma Ferreira, ele faleceu aos 81 anos no Hospital da Restauração, no Recife, onde estava internado há duas semanas por conta de um infarto.

Ao G1, Selma disse que ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas aguardava a transferência para o quarto porque havia apresentado melhora. “Hoje de manhã, quando alguns familiares foram visitá-lo os médicos disseram que ninguém poderia entrar. Momentos depois soubemos da notícia”, contou Selma.

A filha de João Capão disse que nos últimos três dias o pai estava alegre e sorridente. “Ele estava se recuperando, mas infelizmente aconteceu o pior”, afirmou. Selma disse que o velório será realizado no castelo e o público poderá ir ao local para se despedir. O enterro acontecerá na sexta-feira (13), no cemitério São Cristóvão, em Garanhuns.

O castelo
João Capão, que era eletricista e encanador, tinha o sonho de construir um castelo. A ideia surgiu quando criança. Selma Ferreira, filha dele, disse que ele foi ao cinema – quando tinha dez anos de idade – e viu um castelo no filme. “Ao voltar para casa contou para a minha avó, mãe dele, que queria construir um castelo. Desenhou e tudo”. O desenho saiu do papel e se tornou real. Há 34 anos ele iniciou a construção.

Mesmo com a idade avançada, os familiares contam que todos os dias ele ia até o castelo para dar continuidade à obra. João não morava no lugar por uma questão de saúde. “Ainda falta muita coisa a ser construída, mas abrimos o espaço para visitação porque a obra do meu pai tem que ser conhecida por todos”, disse Selma.

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