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Padre Airton: veja cronologia dos fatos desde a primeira denúncia de estupro até a prisão e internação do religioso

Há cinco inquéritos abertos contra Padre Airton. Defesa dele nega as acusações.

Por g1 PE e TV Globo

26/07/2023 05h04  Atualizado há uma hora


Imagem de arquivo mostra o Padre Airton Freire na Fundação Terra — Foto: Reprodução/Fundação Terra

Imagem de arquivo mostra o Padre Airton Freire na Fundação Terra — Foto: Reprodução/Fundação Terra

O Padre Airton Freire, líder da Fundação Terra, é alvo de cinco inquéritos por denúncias de estupro e outros crimes sexuais. As vítimas dizem ter sido levadas para a “casinha”, um casebre onde o religioso dormia, e terem sido abusadas por ele.

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O religioso está preso preventivamente e internado em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital no Recifecom “princípio de acidente vascular cerebral (AVC)”. A defesa dele nega as acusações.

Confira, abaixo, a cronologia do caso:

Defesa do padre

A defesa do padre Airton afirma que ele reitera ser “inocente” das acusações. Os advogados dizem que vão tentar conseguir um habeas corpus para o padre, e afirmam não terem tido acesso aos autos da investigação.

Eles também consideram que a prisão preventiva de Padre Airton não tem pré-requisitos legais, e que ela “contraria todas as previsões da legislação brasileira e até do direito internacional”.

“Airton Freire é um homem de 67 anos com sérias restrições de saúde. Desde que começou a ser alvo das acusações que refuta, afastou-se das funções eclesiásticas e da presidência da Fundação Terra, onde desenvolveu um trabalho social que atendeu milhares de pessoas nos últimos 40 anos. Além disso, manteve-se isolado e jamais incentivou manifestações ou atos que prejudicassem as investigações, apesar de receber o apoio voluntário de milhares de fiéis. E, por último, apresentou-se espontaneamente às autoridades quando da decretação da prisão preventiva”, afirma.

Os advogados do padre também dizem que ele não atrapalhou as investigações, não coagiu testemunhas e que não há perigo de “eventuais práticas criminosas que possam pôr em risco as supostas vítimas”.

“Os relatos levados às autoridades policiais remetem a supostos episódios de quase um ano atrás ou mais antigos, não sendo recentes para justificar uma prisão”.

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